Além do amplo acesso às fontes de informação, a liberdade de expressão também é destaque do encontro
Por Andréia Filgueira –
A 2ª audiência pública do semestre do ciclo de debates do Movimento 2022: O Brasil que Queremos, em parceria com a Comissão Senado do Futuro, aconteceu na última segunda-feira (10/09) e tratou de reflexões sobre a acessibilidade e a democratização dos meios de comunicação. Os presentes no encontro também falaram da importância da inclusão da população na produção e transmissões das informações.
O encontro contou com a presença do professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), Venício de Arthur Lima; do professor titular aposentado da Universidade de Brasília (UnB), José Salomão David Amorim; do vice-presidente da União Planetária e diretor do Jornal Satélite, Wilon Wander Lopes; e do professor emérito da UnB e presidente da Comissão Geral do 2022, Isaac Roitman.
O jornalista José Salomão trouxe reflexões sobre o poder dos meios de comunicação e argumentou sobre três tópicos fundamentais para a efetiva democratização da mídia: o acesso da sociedade às fontes de informação, a participação nas estruturas de produção e transmissão das mensagens, para a eficaz participação e igualdade do acesso às informações produzidas. “É um ponto crítico porque este acesso é muito desigual, por classe social, tipo de formação, por região”, questionou.
Já o professor emérito da UnB, Venício de Arthur Lima, falou sobre o avanço das estratégias das grandes empresas que mantêm o poder das mídias em seus comandos, impedindo o progresso da democratização. “O que está em jogo aqui é a liberdade de expressão. Quando a gente fala em democratizar a comunicação, falamos sobre um direito básico e fundamental”, refletiu.
Com a palavra, o vice-presidente de Comunicação da União Planetária e diretor do Jornal Satélite, Wilon Wander Lopes, também participou da mesa e reiterou a importância da democratização dos meios de comunicação, porque só é possível que a população expresse o que pensa através da liberdade de expressão. “A democratização dos meios de comunicação é muito importante tanto em termos de uma plataforma para a democracia, como também para permitir o que, infelizmente, não está acontecendo no país”, disse.